O deputado Luiz Carlos Hauly
(Pode-PR) afirmou que as mortes por ingestão de metanol se assemelham às ocorridas
na boate Kiss, em Santa Maria (RS) ocasião em que um incêndio causou a morte de
242 pessoas e deixou mais de 600 feridos. “Primeiro, ocorrem mortes, feridos, para depois as autoridades do Brasil adotarem providencias”,
disse o parlamentar durante reunião da Comissão de Finanças Tributação (CFT).
Em tom de desabado, Hauly disse ser o século XXI o do improviso. “Os governantes empurram com a barriga, sem inovações, sem melhorias na qualidade do serviço público, das funções públicas relevantes”, afirmou. Ele cobrou a atuação dos órgãos competentes na fiscalização e vigilância desse tipo de produto. Há um Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, outro de combate à pirataria, à manipulação de produtos. “É uma disfuncionalidade”.
Para ele a origem do caso do metanol nas bebidas alcoólicas vai além da ganância, da atuação de mercenários e corruptos. A alta incidência de imposto - alíquota de 66% para bebidas alcoólicas e de 77% para cigarros – leva a sonegação e manipulação dos produtos.
Um dos principais defensores da reforma tributária, o deputado Hauly diz que no pais inteiro estão acontecendo manipulação na produção, descaminho e baixa qualidade. Segundo dados do Instituto Etco mais de 50% dos cigarros e bebidas são manipuladas e contrabandeados. Uma pesquisa realizada em janeiro de 2009 indica que o consumidor busca o menor preço.
Na avaliação do deputado o imposto seletivo não serve para nada, embora anos atrás tenha defendido esse sistema de tributação. “É um imposto devastador para a saúde pública e para a economia”, afirmou. A expectativa, segundo Hauly, será a entrada em vigor da cobrança do IVA 5.0. “Essas incidências vão diminuir mais de 70%”, afirmou.
Fonte: Instagram/deputado Hauly e Agência Câmara
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